Beijos e abraços meus, e um cordial adeus!

Autor: Pedro Emmanuel

Não tenho escolha, a não ser ficar de braços cruzados e te ver partir. Pois é em silencio que os poetas sofrem. Agonizamos sozinhos, deitados em nossas camas, de bruços ou de barriga pra baixo, apoiando um dos braços por baixo de travesseiro, e descarregando talvez rios de lágrimas, pensando como será a vida do outro lado do Atlântico. Admito que minhas palavras se curvam perante ti, e propõem-lhe uma valsa regida por orquestras abatidas com o impacto desse sentimento tão formoso.

Poderia lhe descrever de maneira minuciosa e poética, porém não conseguiria transpor o brilho intenso de seus olhos que por si só poderia encher de luz um cômodo daquela casa vazia, onde à parede da memória estão todos os seus feitos e conquistas. Sei que para chegar neste ponto da história, não foi fácil. Guerras internas e externas foram travadas, porem sempre será e sempre foi vitoriosa.

A cor de seu cabelo, carmim, te marca; mas tu não é reduzida a algo tão pífio como estruturas de carbono na coloração vermelha, não, você é sim uma guerreira, uma sobrevivente. Todo o caminho que você trilhar estará iluminado com o brilho de seu sorriso belo. Espero que essa jornada seja esclarecedora e intensa, como a primeira onda a se chocar com algum barco. Espero que essa jornada seja prazerosa.

Beijos e abraços meus, e um cordial adeus! 

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