O Pós-Modernismo morreu, e nós o matamos
Autor:
Pedro Emmanuel
Em um bar, popular até,
frequentado pela burguesia de São Paulo no ano de 2050. Os cigarros Dr. Frank
não permeiam por esse meio; Eles são muito baratos pra essa gentinha. Por
debaixo dos panos, ocorrem todo tipo de sacanagem, escondidos pelos egos
inflados dos inúmeros burgueses e intelectuais, falsos marxistas e aproveitadores
de ideias minimalistas.
Chegava até suar as paredes de
madeira maciça de tanta gente e tanta libertinagem, não que isso seja ruim. Enquanto
Bob, nosso protagonista, tomava sua cerveja tranquilamente, ignorando
completamente o ambiente medíocre em que estava, mas fazer o que; era o único bar
da cidade que permitia-se o uso de tabaco, em outras palavras, permitiam fumar.
Bob abriu um maço de Dr.
Frank, pegou e acendeu um cigarro, o interessante é que esse maço em especifico
é um tipo de Dr. Frank que contem THC, pois em 2050 a maconha já era legalizada
e comercializada no Brasil. Enfim, deu uma tragada e percebeu seu cérebro
reagir à fumaça. Percebendo isso ele se descontrai e se alegra, dando um gole
na cerveja.
Lentamente ele foi entrando no
clima do ambiente, mesmo detestando isso. Acabou o seu caneco e logo pediu mais
um de chop, dando goladas e goladas e se afogando em sua própria realidade
frustrante, e cada vez mais a visão da realidade ia se esvaindo, se ofuscando.
Quando de repente algo o trás de volta, um empurrão recebido:
- Mas que porra é essa!
Quanto ao cara de óculos
quadrados e cabelos enrolados, alucinado, disse:
- O Pós-Modernismo morreu, e
nós o matamos!
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